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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Inconformados, porém não desinformados
Por Pr. João Victor

Vivemos a era da informação. Se olharmos para as ultimas décadas, temos visto os avanços da tecnologia, da ciência, da medicina. A globalização, a nova ordem mundial, os acordos econômicos, tudo isso aproxima os países e principalmente, aproxima as pessoas.

Entretanto, há um paradoxo nisso tudo. A mesma ciência que descobre os genes ainda não conseguiu penetrar no cerce do ser humano. A medicina que consegue transformar o corpo, não consegue transformar o coração, a alma, o espírito. Mesmo com tanta informação, conseguimos conhecer o que as pessoas pensam sobre todos os assuntos, mas não conseguimos nem sequer conhecer a nós mesmos.

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." - Romanos 12:2

1. Com o que estar inconformados? Que tipo de revolta deve haver dentro de nós? As pessoas usam esse texto para gerar certa aversão a tudo que não é religioso. Uma música secular transforma-se em música diabólica. Um filme que não fala de Jesus é satânico. Um creme dental ou uma maionese torna-se fabricação do inferno. Olhamos para fora, quando deveríamos olhar para dentro. Será que é esse inconformismo a que Paulo está se referindo? O que deve nos inconformar na verdade é isso:

- Corrupção: dinheiro nas meias, dólares na cueca, panetones sortidos de propina.

- Violência moral e física: assaltos, assassinatos, seqüestros, estupros. Vou mais profundo. Falsidade, psicopatia.

- Falso evangelho: falta de amor e de perdão. Crucificamos com mais freqüência do que ressuscitamos. O evangelho do dinheiro, da posição, do palco. Vêem o evangelho como vitrine e não como poder de Deus para transformação. Igreja é negócio, microfone é poder, cargo é status, ministério é emprego.

- Auto-aclamação: Ser apóstolo, ou ser um semi-deus. Pastores que se consideram acima do bem e do mal. O título HOMEM DE DEUS não é bem digerido por essas pessoas.

2. Como transformá-lo? Para curar uma doença é necessário conhecê-la. Saber o que a provoca, conhecer qual o microorganismo responsável. Vacinas nada mais são do que antígenos, doenças colocadas dentro de nós para gerar imunidade. A informação deve gerar imunidade. Meu povo se perde por falta de conhecimento.

Onde está localizada a sua doença? O que a tem provocado? Estamos mais preocupados com a vida dos outros do que com a nossa. Olhe para dentro de você.

- Passamos por desertos, para aprender os caminhos, as rotas. Precisamos aprender com a vida.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sermão Profético de Jesus
Uma análise: Pastor João Victor

Nos últimos meses, temos sido bombardeados como notícias das mais diversas sobre catástrofes naturais e prováveis sinais da vinda de Jesus. Os jornais nunca foram tão sangrentos. O clima nunca foi tão instável. Chuvas torrenciais ocorrem em períodos considerados historicamente como de estiagem. Políticos se mobilizam em discussões para chegar à esperada Nova Ordem Mundial. Chips prontos para ser implantados nos seres humanos. Ataques terroristas, nova corrida armamentista, guerras e rumores de guerra. Todos esses acontecimentos nos levam a crer que a vinda de Cristo é iminente.

Não quero parecer cético, nem “tometizar” (com a permissão para o neologismo) as notícias. Apenas é importante avaliar o que realmente nos deve preocupar. Será que estamos preparados? Poderemos descobrir quando estiver verdadeiramente próximo? Uma coisa é certa: Jesus está voltando! O que devo fazer então?

Jesus sai do templo com os discípulos. Na saída, uma pausa para a contemplação. Os discípulos ficam admirados com a arquitetura do prédio. Como existem colunas altas! Que portões fortes! O altar, que lindo! Eles viam o que estava por fora. Exaltavam as pedras e os metais. Mostraram pra Jesus. Vede, mestre, como esse templo é lindo! Jesus respondeu:

Não vedes tudo isto? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.

1. Devemos nos preocupar com o interior e não com o exterior. Não adianta uma bela construção se o templo não servia para conhecer ao Senhor. O que importa não é o traje, mas quem o veste. Não é o frasco, mas o perfume. Não é o chassi, mas o motor que move o veículo.
O problema é que na verdade não vemos tudo isto. Vemos o externo. Temos nos preocupado em demasiado com nossos afazeres.
2. Jesus não está falando de toda a cidade, nem de todo o mundo. Está falando do templo. Não podemos generalizar. O Templo foi quase totalmente destruído pelas tropas do General e futuro Imperador Romano Titus Flávio, em 70 D.C., abafando aquilo que foi a Grande Revolta Judaica onde morreram mais de um milhão de judeus. Jesus estava avisando ao povo judeu da vinda dessa grande tribulação. Não podemos considerar isso como o fim do mundo.

Sabemos que é um assunto interessante. Os discípulos também pensaram assim. Eles tinham dúvidas, como também temos. Algumas delas só serão dirimidas com o advento desses acontecimentos. Porém, Jesus conta aos discípulos o que eles precisavam saber. Eles tem 3 dúvidas.

1. Destruição de Jerusalém
2. Vinda de Cristo
3. Consumação dos séculos

Continua...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Estou cansado!

Ricardo Gondim


Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o
seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os
trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças
do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio
para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se
escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista.
Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado
pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço
esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de
Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo
Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as
igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma
realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa.
Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os
conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas
próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas
campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus
templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de
explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices
supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da
realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista
como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social
perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma
economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais
cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o
Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza
poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros
escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não
conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras.
Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam
que basta aprofundarem um conhecimento "científico" da Bíblia e desvendarão
os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma
visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com
gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto
pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual.
Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais
sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil
para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que
provocam que as pessoas "caiam sob o poder de Deus" para tirar fotografias
ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de
origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo.
Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se
pode beber vinho, usar "piercing", fazer tatuagem, se tratar com acupuntura
etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade
pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício
religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que
precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com
princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma
existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas
traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do
basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes
prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou
vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja
tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde
a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência
entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo
modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a
um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era
medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por
trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo
para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os
últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos
o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes;
fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a
platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas
nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era
deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos
transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento
também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura
evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas
não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações
todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar
que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e
que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que
ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele
último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que
vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram
cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam
eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades
acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os
currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se
auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne
um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica
ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas
por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos
preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com
títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios
famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições
com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples,
pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei
mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar
sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar
outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por
sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as
Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso,
convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas
que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não
adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a
nossa.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Como ser verdadeiramente livre?
Por Ev. João Victor

Li de um escritor anônimo o seguinte: “Não, não quero ser livre. Quero ser cativo de amores, preso a paixões e tormentas tamanhas.” Claro que há um sentido conotativo nesse poema. Porém, a possibilidade de ser preso sempre assusta. Por isso, presos tentam, todos os dias, escapar de penitenciárias, pois odeiam a idéia de estar encarcerados. Daí, coloquei meus neurônios para funcionar e pensei. Onde está a verdadeira liberdade?
Uma das epístolas paulinas fala a respeito de um escravo. A epístola escrita para Filemon fala de Onésimo. Um jovem que não gostava da vida de escravo. Até aí, tudo bem. Ninguém gosta de ser escravo. Receber ordens é, para alguns, humilhante e constrangedor. Faça isso, faça aquilo. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
A postura servil é estigmatizada por muitos. É um símbolo de inferioridade diante de uma sociedade que tem em sua constituição, como código máximo de lei da nação, no seu artigo 5º, a afirmação de que somos todos iguais perante a lei. É válido salientar que, após a Abolição da Escravatura, não temos mais escravos no Brasil. Não no papel, mas nas entrelinhas do mundo trabalhista pessoas ainda são forçadas a trabalhos sobre-humanos por salários microscópicos.
Enfim, Onésimo queria ser livre. Pensou em fugir. É o ponto de partida para o fracasso. Procurou refugiar-se em algum quilombo da vida. Quilombo não é símbolo de liberdade. É esconderijo. Que o diga o famoso Zumbi dos Palmares. A fuga é a primeira idéia que vem a mente na busca da liberdade. Muitos pensam em fugir. Fugir de seu chamado, por não resistirem às pressões. Fugir da presença de Deus, por não se achar apto ou forte o suficiente pra continuar. Onésimo foge. Não fuja dos seus sonhos. Não se obtém vitórias em fuga. Vitórias são conquistadas em batalhas travadas. Gigantes caem porque alguém tem coragem para enfrentá-lo. Não se esconda. Enfrente suas prisões.
Entretanto, Onésimo, além de fugir, rouba o seu senhor. Ah, quantos tem em suas mãos algo que pertence ao Senhor. Levam lembranças das vigílias, do coral da mocidade, dos retiros e convivências, mas, principalmente, carregam dentro de si uma chama que está apenas a fumegar. As portas abertas para um caminho largo seduziram essas pessoas. Contudo, escondem-se quando encontram alguém conhecido dos tempos de fé. Fingem estar livres, mas se sentem fugitivos. Pensam estar livres, mas não estão.
Como ser livre? Fugindo? Não! Onésimo conhece um prisioneiro. Um preso que afirmava ser livre. Como pode isso acontecer? Existem sim, presos que estão livres. Livres do passado, embora acorrentados nas conseqüências de seus atos. Livres da culpa, embora condenados a pagar pelos crimes cometidos. Paulo estava preso, mas estava livre. E falou para Filemon sobre isso. Disse ter plena liberdade em Cristo Jesus.
Como estar preso e ser livre? Paulo, mesmo tendo privado seu direito à companhia do sol, possuía o Sol da Justiça a brilhar em seu interior. Onésimo conhece Paulo. O apóstolo o apresenta a Jesus. E Onésimo começa a descobrir o que é verdadeiramente ser livre.
Para obter a carta de alforria, fazia-se necessária uma série de atitudes. Arrepender-se deveria ser a primeira. Um arrependimento sincero. Reconhecer que erros foram cometidos. E como isso é difícil. O orgulho humano fala mais alto. Nossas imperfeições e defeitos não são bem digeridos por nossa personalidade. Mas é preciso detectar onde precisamos melhorar. É necessário saber quais os parafusos que faltam em nossa engrenagem para que a mesma funcione bem. Onésimo se arrepende. Boa decisão. Decisão de fé. Postura de quem acredita que pode mudar.
Contudo querer mudar não adianta. Precisamos agir. Onésimo precisava voltar à casa do seu senhor. Que maravilha. Um percurso de filho pródigo, vencendo as estradas de terra, lutando contra as poeiras das trilhas da vida. O reencontro era desenhado na mente. E estava próximo. Para ser livre, Onésimo precisava voltar à casa de Filemon. Para ser livre, precisamos voltar a ser servos de nosso Senhor. As aventuras desesperadas da fuga serão lembranças de que não há melhor lugar do que na casa do Senhor. Voltemos pra casa. O Pai espera de braços abertos.
Onésimo volta. Mais do que servo. Paulo o chama de filho. Fugiu como inútil. Agora é Onésimo, o útil. O que antes não servia pra nada, hoje é de muita utilidade. Louvado seja Deus por essa transformação. Antes preguiçoso. Hoje proativo. Antes escravo, preso dentro de si próprio. Hoje livre em seu coração, como servo.
O apóstolo ainda fala algo maravilhoso. Lembram daquilo que Onésimo roubou quando fugiu? Não sei o que era, nem quanto custava. Todavia, Paulo diz que se Onésimo roubou algo, tudo será restituído. O apóstolo pagará. A dívida será quitada. Jesus fez isso por nós. Toda a nossa culpa, com o Seu sangue derramado na cruz do Calvário, foi paga. Não devemos mais nada! Esta é a verdadeira liberdade!
Que Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Smile

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias
tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador, sorri

Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros
cansados, doloridos

Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz!

Charles Chaplin

QUANDO JESUS CHORA

Quem nunca chorou com uma cena de um filme ou se emocionou com alguma conquista? Quem nunca derramou lágrimas por alguma perda ou decepção? Deus nos fez portadores de glândulas lacrimais e essas glândulas estão muito relacionadas com a emoção. Alguns choram mais, outros choram menos. Porem, todos choram.

Entretanto, vamos falar de um choro especial. Jesus, quando vê o sepulcro de Lazaro, chora. Por que Jesus chora?

1. Demonstra sua humanidade. Quem não entende as nossas lágrimas e por que não é humano.

- Jesus nos diz: Eu entendo o que você sente. Eu sei o que você passa.

2. Demonstra preocupação com os nossos sentimentos. Ele sabe que você está sofrendo. Ele chora por você.

- És um filho querido de Deus. Mas existem momentos que mesmo chorando por você, Deus sabe que é necessário que você passe por isso. Um criança que chora após um castigo que mexe com o coração do Pai, mas Ele sabe da importância desse processo.

3. Demonstra que existe o momento certo de chorar. O choro não deve ser uma constante em nossa vida.

- Ao receber a noticia da doença de Lazaro, diz que a doença não é pra morte.

(Nos ensina a confiar)

- Ao esperar dois dias para se encaminhar à Betânia, nos ensina a esperar.

- Ao chegar na casa da família de Lazaro, nos ensina a ter esperança, mesmo quando as chances se vão por completo.

Jesus chorou, mas o resultado foi de alegria. Lázaro ressuscitou.

Quando Jesus vê o sepulcro, Ele chora. Ele amava Lázaro.

Mas o sepulcro ainda não é o fim.