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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ao melhor pai do mundo! Parabéns!

Hoje é o quinquagésimo sexto aniversário do Sr. João Carneiro! Homem de fibra, incansável. Em todos esses 28 anos que convivo com ele, nunca o vi reclamar de fadiga. Quando o vejo, correndo de um lado para outro, organizando os assuntos da igreja, trabalhando, trabalhando, trabalhando, penso: Por que não consigo ser forte como ele?
Dedicado à família, percebo que o que move o irmão Joãozinho é o amor que ele tem por tudo que faz. Acho graça quando ele afirma que se me visse extraindo um dente uma vez só, na segunda ele arrancava! rsrs. Coisas de meu pai!
Ele é encanador, pedreiro, mestre de obras( quase um arquiteto), sabe tudo de cálculos matemáticos, engenheiro de som, eletricista, marceneiro, cozinheiro (melhor que minha mãe, por sinal), um craque de bola e um economista como nenhum outro. Sabe o tipo de pessoa que poderia fazer qualquer coisa na vida que sairia muitíssimo bem feito? Esse é meu pai!
PArabéns, de todas suas qualidade, a melhor é ser pai! Nessa, o senhor é imbatível!

Que Deus te abençoe, meu pai!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Boas-vindas...

Seja bem-vindo irmão Juber Donizete! Mais um embarcando no expresso Contemplando!

Folga para o Pedrinho...

Dei uma folga para meu filhote. A foto do Pedrinho de dentista descansa um pouco. Entra em ação a foto clássica do filme Sociedade dos Poetas Mortos para representar o Contemplando...Espero que gostem também dessa, já que ouvi muitos elogios para a foto anterior.
PAZ!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Descendo...descendo...descendo? Eu?


A multidão estava agitada. Um certo homem de Nazaré caminhava pelas vias apertadas de Jericó. Sim, Jericó. Suas muralhas caíram após trombetas e gritos de guerra. Hoje, os gritos são de euforia. O homem dos milagres passeia pela cidade. Ele é o novo popstar. É o nome mais comentado. No Google, com arquivos ainda em papiro, pergaminhos e pedras, é o mais procurado. A curiosidade era geral.
De repente, vem-me à mente uma idéia. Afinal de contas, sou um homem criativo. Consigo fazer com que as pessoas paguem mais impostos do que devem. Consigo lucrar com meu jeitinho brasileiro, mesmo tendo nascido no Oriente. Sou um publicano. E daí. Sou inteligente. Vou evitar esse aglomerado de "gentinha". Não vou me misturar com eles. Quer saber? Vou subir em uma árvore e assistir de camarote o desfile.
Será que ele é um mágico? Será que é um farsante? Quem será? Preciso vê-lo. Tenho que vê-lo. Como não inventaram ainda o helicóptero, a árvore é uma forma de enxergá-lo de cima. Enquanto todos se apertam, estarei por cima. Eu sou realmente um gênio. Na verdade, aquele povo ali embaixo me odeia. Se eu descer, eles acabam comigo. Não me sinto muito confortável, mas, como só quero olhar pra ele, aqui tá bom.
Ele está vindo! Por que meu coração está acelerado? Ele é só um homem. Puxa, nunca me senti desse jeito. Acho que esqueci de tomar o Captopril. Ah! Foi isso. Sabia que tava me esquecendo de algo. Ainda bem que tenho um comprimido aqui no bolso. Pronto! Debaixo da língua. A pressão vai descer. Hum...Acho que não tá resolvendo. Ele está mais perto!
Ele olhou pra mim! Que vergonha! Pensei que ninguém ia me notar. Quem, eu? Descer? O Senhor quer ir à minha casa? Mas...mas...Por que? Por que eu? Acho que sei. Esse homem não é um mágico. Um farsante, muito menos. Um artista, também não. Ele quer ir lá em casa porque me conhece. Sabe que eu preciso mudar. Sabe que eu sempre quis subir na vida. Contudo, chegou a hora de descer. Descer para uma transformação. Algo dentro de mim grita dizendo: "Hoje vai entrar a salvação na minha casa". Então não vou perder tempo! JAMAIS ESQUECEREI DESTE DIA!
Espero que, lá pras bandas do século XXI, alguém tenha a idéia de escrever uma música sobre a minha história. Mas que seja enfatizado o modo como eu desci. Tomara que esqueçam da forma como eu subi. E que cantem assim: Como Zaqueu, quero descer...

OBS: Século XXI
Ao publicano Zaqueu,

Perdão, Zaqueu. Não saiu como você planejou. Hoje as pessoas preferem subir. Nos seus aviões ultramodernos, nos seus cargos eclesiásticos, nos seus próprios interesses. Soube que você restituiu aquilo que você roubou. Essa prática não vingou aqui no nosso século. Eles roubam, mas não devolvem. Incrível né? O pior é que ainda falam, querido Zaqueu, cantam pedindo pra Jesus, sim, aquele mesmo que jantou com você, entrar na casa deles. Qual será o Jesus que eles tem recebido? Acho que é diferente daquele que fez você descer. Eles querem subir, mas não querem descer. Preferem a vista panorâmica das árvores. Triste, não é?
Pra falar a verdade, amigo, Jesus é o mesmo. Acho que os Zaqueus é que são diferentes!
Abraços saudosos. Vejo você na glória!

Só pela graça,

Pr. João Victor

Um reforço na defesa! Pode se achegar!

Boas vindas, Anderson Taffarel. Que vc possa defender os "pênaltis" de suas opiniões e colaborar mais ainda com o nosso blog!
PAZ!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Boas vindas!

Seja bem-vinda ao meu blog querida Tati Carvalho, da Batista Central de Brasília! Boas vindas também ao irmão John, da Assembléia de Deus de Caucaia. Bem vindo à bordo!

Infelizmente, eles não querem mais!

Por Renato Vargens

Infelizmente eles não querem mais as doutrinas da graça, preferem semear sementes.
Infelizmente eles não não querem mais adorar a Deus, querem shows.
Infelizmente eles não querem mais pregar sobre arrependimento, querem vitória a qualquer preço.
Infelizmente eles não querem mais viver uma vida de quebrantamento, querem determinar as bênçãos de Deus.
Infelizmente eles não querem mais as Escrituras Sagradas, preferem "o reteté de Jeová".
Infelizmente eles não querem mais pregar o evangelho, preferem um cristianismo "cabalistico" cheio de números.
Infelizmente eles não querem mais ser chamados de servos, preferem o titulo de apóstolo.
Infelizmente eles não querem mais viver uma vida simples, querem o DNA da Honra.
Infelizmente eles não querem mais a mensagem libertadora da Cruz de Cristo, querem quebrar maldições hereditárias.
Infelizmente eles não querem mais a previdência divina, querem o trízimo do povo de Deus.
Infelizmente eles não querem mais a graça, querem vender indulgências.
Infelizmente eles não querem mais servir a Deus como mordomos, querem fazer de Deus o seu gênio da lâmpada mágica.

PS: Infelizmente, eles não querem mesmo!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

De braços abertos...mais uma Contemplar volume II

De braços abertos

João Victor

Não consigo enxergar
Nada além de mim
Olho em volta, busco em vão
Acho que é meu fim

Tantas coisas que eu perdi
Quanta solidão
A alegria que eu senti
Se esvaiu das minhas mãos

Me arrependo, sei que errei
Vou de volta ao meu lar
Quero só uma chance de recomeçar

Já não sou digno de ser chamado filho
Sou um servo apenas
Fala o que queres de mim

Filho, estou de braços abertos a te esperar
Conheço tua dor, sei que foi difícil você voltar
Me dá tua mão, me abraça, o teu pai te recebe
Tuas lágrimas eu vou enxugar
Roupas novas e anel vou te presentear
Pois o filho perdido voltou
Vamos comemorar

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vou ou não vou?


No último domingo, estivemos meditando sobre a Torrente das Águas Purificadoras de Ezequiel. Em virtude do fato de eu nunca ter aprendido a nadar, tenho minhas restrições no meu relacionamento com o mar, com as piscinas, com os açudes, com os rios ou quaisquer outros ambientes aquáticos. Pra falar a verdade, sou um ser extremamente terrestre. Esse meu temor (digo temor pelo meu respeito às águas) me transformou em um pai precavido quando vejo meu filhote tentar se aventurar nos receptáculos de H2O. Acho que, de tanto me observar, ele tem ficado meio comedido também. Afinal de contas, onde estão nossas barbatanas e guelras? César Cielo é mesmo incrível!
Todavia, quando leio sobre as torrentes de águas purificadoras, vejo um homem com um cordel de medir. O que aquele homem mede? Sua função é demarcar momentos. O homem estabelece a distância da terra firme. Quanto maiores as distâncias, maior será a profundidade.
Quem se arrisca a molhar os tornozelos? Que tal apenas experimentar a temperatura da água? Muitos só vão até aí. Querem saber se a "igreja" é fria ou quente. E se a água estiver morna? Hum...Água morna é o ideal. Eles querem sentir. Sentir é bom. Ledo engano. O morno é escatologicamente vomitável. E agora? Se for fria, podemos congelar. Se for quente, o medo é de se queimar. Eis a hora do medo! O medo de escolher. Vou um pouco mais ou fico por aqui? Quer saber? Eu vou.
Para os mais corajosos, a profundidade aumenta. Agora a água está nos joelhos. Se fosse no mar, eu parava nesse ponto. Na piscina, ainda é raso demais. Porém, o texto fala de um rio. Pluvialmente falando, já significaria um risco. A correnteza poderia me derrubar. Água nos joelhos. Joelhos que se dobram em oração. Joelhos que sobem escadarias como pagamento de promessas. Joelhos que clamam por milagres. Joelhos que clamam por dinheiro, prosperidade. Água nos joelhos. Será que não posso me arriscar mais? A água está tão agradável. Quero mais! Meus dedos ainda não estão enrugados. Quer saber? Vou vencer o medo. Não quero só bençãos por meio de orações. Eu vou adiante.
Chego com as águas em meus ombros. Minhas mãos estão na água. Faço alguns movimentos. Tento aprender a nadar. A correnteza é forte, mas me mantenho firme. Muitos vão até aqui. Entretanto, a cabeça ainda está seca. Não molhei os cabelos. Além disso, continuo olhando para a margem. Estou distante. Esse meu olhar para a beira do rio ainda me deixa inseguro, pois penso que a terra ainda é meu lugar. Muitos pensam assim. Gostam dos cultos, participam das programações, são fiéis nas contribuições. Contudo, seus olhos ainda estão fora da água. Será que é hora de ousar? Será que conseguirei nadar?
Ainda tímido, mergulho. Que sensação maravilhosa. A água escorre no meu rosto. A alegria me invade. Vou vencendo o medo. Nasce em mim um súbito desejo de me jogar. Deixar meu corpo sob o domínio dessas águas. Lembro então que não sei nadar. Que me importa? Ele me faz flutuar. E quer saber? Não quero jamais sair desse rio. E a margem? Deixa para os medrosos!

Só pela graça,

Pr. João Victor

sábado, 17 de abril de 2010

O MEU TEMPO - BANDA CONTEMPLAR VOLUME II

O Meu Tempo

Tempo que anda
Pelas trilhas da solidão
Tempo que passa
Sem me dar uma explicação
Lento ou ligeiro vai levando minha vida
Na dura rotina
Todo dia é sempre igual

Tempo isolado
Como numa bola de cristal
Tempo agitado
Um domingo de carnaval
Dou tempo ao tempo e vou levando os meus dias
Quem sabe um dia
Tudo volta ao normal

Há tempo pra tudo
Há tempo pro mundo ver que minha vida mudou
É tempo de nascer
É tempo de viver
O meu tempo ainda não acabou
Ainda não

João Victor

OLHA O 2º CD AÍ GENTE! EM BREVE!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Em homenagem a Jó, música nova! Em breve...surpresas!

Meu Redentor Vive

Eu não baseio a minha vida
Naquilo que vejo
Não dou ouvidos ao que falam
Mas ao que creio
Não me importam as circunstâncias
Eu não desisto
Caminho em busca das respostas

Meus pés já sentem o cansaço
A estrada é longa
Nuvens escuras fazem sombra
Mas não me assombram
Pois sei que o Sol já está nascendo
Na minha história
Espero e creio na vitória!

Eu sei que o meu Redentor vive
Eu sei que por fim se levantará
Eu sei que o meu Redentor vive
Essa certeza ninguém vai arrancar de mim.

João Victor

Em breve, Contemplar Volume II

terça-feira, 13 de abril de 2010

Jó...Ele tinha uma certeza!



Falar de Jó é sempre um desafio. Como entender o fato de um homem reto, íntegro, temente a Deus e que se desviava do mal, segundo o próprio Criador, sofrer tanto assim na vida? As perdas materiais, tudo bem, são comuns. Empresas entram em falência todos os dias. Todavia, o modo como tudo aconteceu foi estranho. E o que dizer da perda dos filhos? Que tragédia! Sou pai e não gosto nem de imaginar essa situação. Jó não perdeu apenas as propriedades. Perdera sua posteridade. A perpetuação do sangue de Jó estava sobremaneira prejudicada. Mas por que?
Jó colheu aquilo que não plantou! Nos dias onde "pregadores" insistem no evangelho das sementes, Jó se torna um ser que precisa ser esquecido, apagado da história. Ele merecia tudo aquilo? Quem merece?
Tsunamis devastaram a Indonésia. Ouvi alguns falarem em castigo de Deus. Que absurdo! Terremoto no Haiti! Sabem o que os "SUPER-ESPIRITUAIS" ousaram dizer? A terra tremeu porque o país era consagrado a Satanás. Tenho raiva desses indigitados (aprendi com o meu mestre essa expressão). Espiritualizam tudo, enxergando um "Deus" com um chicote na mão. Ou será que ainda estão sob influência da mitologia, crendo num Zeus arremessando raios para castigar os humanos?
O sofrimento no Rio, mais especificadamente em Niterói, onde pais perderam os filhos e filhos perderam pais e irmãos, me fez lembrar de Jó. Embaixo dos escombros estavam ou estão ainda, muito provavelmente, homens retos, íntegros, tementes a Deus e que se desviavam do mal. O que eles fizeram pra merecer isso? Com que argumentos Deus os puniu? Na verdade, Deus não puniu. Na verdade, eles não mereciam isso.
O que provocou então aquele trágico deslizamento? Questões geográficas? Há um forte indício disso. Crescimento desordenado das favelas? É um argumento aceitável. Irresponsabilidade dos políticos? Bem provável. Tudo é provável, mas só há uma certeza.
Jó perdeu bens materiais, filhos, a esposa, os amigos. Contudo, ELE TINHA UMA CERTEZA:
"EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE E POR FIM SE LEVANTARÁ SOBRE A TERRA". Aos que perderam tudo, no Rio, em Fortaleza ou na vida: NÃO PERCAM ESSA CERTEZA! ISSO NOS MANTÉM DE PÉ!

Só pela graça,

Pr. João Victor

segunda-feira, 12 de abril de 2010

BOAS VINDAS!

Minha colega de faculdade e irmã Edileusa...SEJA BEM VINDA!
Dr. Franciana Matos, também me acompanhando...que legal!

SEJAM TODOS BEM-VINDOS À FAMÍLIA CONTEMPLAR!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tudo é vaidade...O que é proibido então? PARTE II

O que podemos e o que não podemos fazer? A liberdade adquirida pelos seres humanos, teologicamente chamada de LIVRE ARBÍTRIO, sempre é alvo de acaloradas discussões. Será que somos realmente donos do nosso nariz? Será que eu posso fazer o que eu quiser da minha vida?
A princípio, somos influenciados pelo meio. Somos resultado do ambiente no qual vivemos. A mente em branco que recebemos ao nascer é preenchida por nossos pais, amigos, vizinho, professores, pastores, padres, artistas de TV, etc...Essa mesma mente, agora cheia de pensamentos dos outros, com o passar dos anos, começa a escrever sua própria história. O problema é que SEMPRE existirão pessoas para dar "pitacos" ou para criticar nossas escolhas.
Pensando nisso, me veio à mente alguns questionamentos. Por que existem "pastores" que proibem suas ovelhas de ir à praia? O que há de errado na praia? Por que a Igreja Católica não aceita o uso de métodos anticoncepcionais? O que há de errado em frear o crescimento demográfico? Quem iria sustentar nossos vinte e tantos filhos que teríamos se não houvesse pílulas ou camisinha? Será que o problema não está por dentro, no interior dos sepulcros caiados desses fariseus? Ah, Jesus já os criticava! Acho que não é exclusividade minha.
Certo dia, uma irmã de uma igreja muito tradicional no país, me confidenciou algo que me chamou atenção. Disse que, um dia, ela ainda ia ser da Igreja Batista, porque a Igreja Batista usa brinco. Respondi imediatamente que a Igreja Batista não usa brinco. Quem usa são as mulheres...rs
A questão é que aquela irmã queria muito usar brincos, mas era proibida. Foi lançado sobre seus ombros um jugo. Ela não usa porque é coagida. Colocaram um "cabresto" nela. Ela não é livre!
O sacrifício de Cristo foi suficiente para nossa salvação. Alguns ainda teimam em achar que precisamos fazer algo a mais para não PERDER A SALVAÇÃO, ou até para obtê-la. Não consigo aceitar quando pessoas tendenciosas e manipuladoras querem colocar qualquer "plus" na salvação. A verdade é que o que precisava ser feito, já foi. Está consumado. Não é um corte de cabelo que vai me levar ao inferno. Não é uma gravata ou um paletó que me levará ao céu. Não é um brinco, um anel, um cinto, um boné ou uma calça jeans que removerá de mim o sangue que foi derramado na cruz. Ele nos libertou. Não devemos deixar ninguém nos aprisionar novamente.
Deixo-vos com um trecho do Hino da Proclamação da República, para que os "reis das doutrinas" libertem seus súditos.

LIBERDADE, LIBERDADE,
abre as asas sobre nós
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Só pela graça,

Pr. João Victor.

continua...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nova tragédia. Oremos pelo Rio!

Recebi um comentário de minha amiga Érika, que está no Rio. Quando vi nos noticiários a respeito da chuva, confesso que me preocupei com problemas a longo prazo. Entretanto, ao medir o tamanho da adversidade que o povo fluminense está atravessando, com a minha curta capacidade em virtude da distância do local do fato, percebo que há uma situação caótica. Do ponto de vista geográfico, o Rio de Janeiro é uma das cidades mais lindas que já vi. Aqueles morros, as praias, o encontro entre as serras e o mar. Um belíssimo espetáculo da natureza. Contudo, o ser humano, sempre com a falsa ilusão de que pode fazer tudo, sobe os morros, invade as serras, ergue casas onde deveria haver árvores, entra onde não deveria entrar. O homem mora onde não deveria morar. Resultado: a natureza retoma o que é seu. E pasmem: alguns ainda insistem em permanecer lá. Os lugares inabitáveis continuam habitados. O que fazer? Expulsá-los? Pra onde eles vão? E se eles quiserem ficar ali? Afinal de contas, o homem pode fazer o que quiser. O livre-arbítrio garante esse direito.
Vamos nos unir em oração. Não apenas pelo Rio, mas por todos. Durante séculos tratamos a natureza com desdém. É a hora da vingança! Deus tenha misericórdia de nós.

Só pela graça,

Pr. João Victor

terça-feira, 6 de abril de 2010

Dilúvio no Rio...E a Olimpíada?

Vendo os noticiários a respeito da chuva no Rio de Janeiro, não há como não fazer um questionamento. Se o país não está preparado para chuva, como fazer uma Olimpíada? Alguns comediantes podem dizer que as provas de natação serão realizadas nas ruas da Baixada Fluminense, ou que Robert Scheidt será mais uma vez medalha de ouro na Vela, que será disputada nas avenidas da Barra da Tijuca ou nas imediações do Maracanã. Que tal a prova de nado sincronizado na praça da Taquara ou a maratona se resumir à Poliana Okimoto, com sua especialidade aquática.
Brincadeiras à parte, nosso país ainda está muito longe de ter estrutura para eventos de grande porte. Mas de quem é a culpa?
Pasmem, não é em todo dos governantes. A culpa é da população, que é extremamente mal-educada e insiste em jogar lixo nas ruas. Bueiros obstruídos...A água vai pra onde? Resposta: fica onde caiu! Enchentes de água e lixo. Ah! Mas é só uma latinha de refrigerante, deixa aí no chão. Não, tem problema não...É só uma garrafinha de água ou um côco...deixa aí...Vamos deixando...Deixando pra lá.
Tudo bem, atire a primeira pedra quem nunca jogou lixo na rua! Pelo amor de Deus, não atire! Essa pedra pode entupir outro bueiro. Então, o lixo que você não jogou pode entrar, junto com a lama, dentro de sua casa!
Noé, faça uma arca! Tem muito animal solto por aí.

Só pela graça,

Pr. João Victor

Mais um passageiro do Contemplando!

Meu querido amigo David Brauna...Prazer tê-lo conosco no Contemplando...Divulga aí!
PAZ!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vaidade de vaidades...O que é vaidade?

Salomão (talvez tenha sido ele mesmo), quando escreveu Eclesiastes, passava por uma fase meio reflexiva. A preocupação com o mundo ao redor e principalmente e primordialmente com o mundo dentro dele, o fez dissertar sobre a efemeridade da vida. Quando citou que "não há nada de novo debaixo do sol", jamais imaginara que, muitos séculos depois, o grande químico Lavoisier, com sua Lei da Conservação das Massas, provaria que "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Salomão tinha razão. Tudo é a repetição de algo que já foi dito. Tudo é a mesma coisa do passado.
Como diziam os Titãs, a música que faz sucesso é a melhor música dos últimos tempos da última semana (sucesso passageiro), o maior sucesso brasileiro de música americana (plágios e mais plágios, se pelo menos copiassem o que é bom). O melhor disco dos últimos anos vem recheado de sucessos do passado. Meras repetições. Na verdade tudo é uma cópia. São raríssimos os processos criativos. As pessoas têm a famigerada preguiça de pensar. É bem mais fácil xerocar idéias e atitudes, fundamentadas em opiniões meramente humanas e falhas.
É. Realmente Salomão estava meio decepcionado com tudo isso quando escreveu Eclesiastes. Tudo é vaidade, disse ele. Muitas vezes, por sinal. Contudo, o que é vaidade na verdade?
No hebraico, significa vazio, oco. Mas o vazio não está relacionado com conteúdo? E vaidade não é o que está por fora?
Na realidade, NÃO. Vaidade é o que está por dentro. É o vazio existencial que torna a vida sem sentido. São as palavras ocas, sem essência. Pura vaidade. Não os adornos ou as vestes, mas o que está dentro. A vaidade é passageira, é um sopro, que não provoca nenhuma espécie de mudança. Sepulcros caiados, como disse Jesus. E o pior de tudo: muitos fundamentam sua existência na terra no que os outros vão ver.
Quando nos prendemos muito na aparência, nos preocupando se esse ou aquele está dentro do padrão "dogmático", caímos na vaidade de achar ser vaidade o que não é. Precisamos olhar para dentro de nós e procurar uma razão de ser. Se o Espírito Santo habita em nós, o vazio já não existe. Dessa forma, juntamente com esse vazio, vai embora a vaidade.
Oh! Vaidade! Tudo é vaidade! O passado que passa e volta e depois passa! Deixa de ser passado e passa a ser presente para tornar-se um futuro que um dia vai virar passado também. As rugas chegam, os cabelos caem. Que importa isso? O que importa é que dentro da carcaça humanóide tem que estar um homem novo. Um novo homem, restaurado, transformado, sem vaidades, sem vazios, com novas histórias, com novas experiências.
Isso sim, não é vaidade. É felicidade.

Só pela graça,

Pr. João Victor

continua...