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terça-feira, 29 de junho de 2010

Dá-me um novo coração! Se for possível...


Alguns tem pedras nos rins. Outros na vesícula. No reino espiritual, muitos tem pedras no coração. Melhor dizendo, são corações de pedra. Talvez Machado de Assis usasse o termo "coração de granito". Pessoas insensíveis, rígidas. Coração sem sangue, sem vida. Apenas uma escultura, bela, pomposa, mas irreal. Seria uma doença nova? Afinal de contas, já estamos tão acostumados com o "fogo do inferno terreno" que nem sentimos mais o calor da violência ou a dor de tragédias como em Alagoas e Pernambuco. Precisamos de um novo coração.
Deus nos prometeu. Ezequiel, capítulo 36, versículo 26. E era uma promessa mais do que necessária. Não há como consertar o coração humano. Somos maus. O problema não estava em trocar janelas, retocar pintura ou rebocar algumas paredes. É necessário demolir tudo. Quebrar todas as colunas. Fazer de novo. Deus não prometeu curar o coração ferido, embora também cure. Ele não prometeu suturar as incisões antigas, embora também seja sua especialidade. Deus nos promete um coração novo. O Grande Oleiro nos desmancha, vasos ruins, quebrados, rachados, e nos faz de novo! Isso é glorioso! Ele não coloca remendo velho em roupa nova. Ele nos dá novas vestes. Deus nos dá um novo coração!
Ah! Que maravilha! O que eu fiz pra merecer essa dádiva? E quem disse que merecemos? É um presente. É de graça. Não merecemos, mas dependemos disso pra viver. Como viver com um coração fibrilante? Não dá! O sangue não circula. Ele tem que pulsar. Tem que impulsionar a vida! Tem que bater! Deus não massageia nosso ego, mas massageia nosso coração! É uma massagem cardíaca do céu no coração parado! O novo coração precisa se mover! Eu preciso me mover. Precisamos nos mover! Espalhar o Sangue de Cristo pelo mundo!
Mas e o coração de pedra? Deus não é um agricultor normal. Os semeadores procuram as melhores terras para plantar. Terras boas, férteis, sem espinhos ou pedras. Nessas áreas, a colheita é quase certa. Todavia, repito, Deus não é um agricultor normal. Ele planta na pedra! Ele investe em corações petrificados. Ele semeia em lugares de onde não se espera nada! Por isso, o Senhor não desiste de nós. Somos pedregulhos, pedrinhas. Deus nos usa para grandes construções.
POr isso, acredite em você! Deus acredita! Ele faz transplantes cardíacos. E isso é plenamente possível para Ele.

Só pela graça,

Pr. João Victor

Bem vindos...

Seguidora nova, Ediana Silva! Seja bem-vinda!

domingo, 27 de junho de 2010

Eu chorei em Toy Story 3



Na última sexta-feira, tive uma experiência incrível em minha vida. Não que já não tenha antes sido abençoado com inúmeros outros momentos de êxtase ou de contemplação. Contudo, após o último sofrível jogo do Brasil contra Portugal, do qual me arrependi de ter remarcado meus pacientes para estar sentado no sofá, durante pouco mais de noventa minutos de destruição de Jabulanis, principalmente por parte do reserva do Roma, Júlio Baptista, fui ao shopping. Decidimos ver, pela primeira vez, um filme em 3D. Toy Story 3, um filme que assisti à 10 anos atrás, chega ao seu episódio final. Não poderia perder.
Fomos eu, Helane e Pedrinho. ESperamos mais de meia hora para o início da sessão. Todavia, valeu muito a pena esperar. O filme é excepcional. A história de brinquedo, na tradução literal, me fez viajar no tempo. Voltei à infância. Ri muito. Chorei também. Uma das melhores animações já feitas na história do cinema. A amizade, a fidelidade e a cumplicidade dos brinquedos entre si e com seu dono, me deixou com uma certa vontade de ter amigos como o cowboy Woody e o patrulheiro intergalático Buzz Lightyear. Com a velocidade do galope de Bala no Alvo, com a inocência do dinossauro e com o encontro engraçado e apaixonado da boneca Barbie e do seu eterno namorado Ken, fui das imensas gargalhadas a um choro contido. Segurei o choro, mas não as lágrimas, que insistiram em escorrer do meu rosto nas cenas finais do filme.
Agora, além de toda emoção do roteiro de Toy Story, ver um filme em 3D é algo excepcional. Eu estava dentro das cenas. Cada momento saltava da tela para os nossos olhos. Pedrinho tentava tocar nas imagens. Confesso que também tentei. Mas é pura tecnologia. Três dimensões de imagens. Muito real. Muito inacreditável. Mas pude experimentar. Ficou na minha mente uma pergunta. Até onde o homem chegará? O que será possível criar ainda? Vivi a era das máquinas datilográficas. Os computadores já são portáteis e cabem na palma da mão. Vivi a era dos telefones caríssimos. Hoje os celulares fazem tudo, até ligações. Cheguei e mandar cartas. Hoje, enviamos e-mails. Assisti Tv em preto e branco, meu avô tinha uma. Passei pelos controles remotos, o que eu já achava o máximo. Telas LCD's, TV Digital. Imagem de cinema. Ah...Após ver Toy Story em 3D, não sei mais quando vou poder dizer que isso é coisa do passado. Acho que já estamos no futuro!

JOão Victor

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O que o gigante pensa de mim?

Em clima de Copa do Mundo, não poderia deixar de falar dos favoritos. A Seleção Canarinho, pentacampeã mundial, sete vezes finalista, tem tudo para chegar lá na frente. A Esquadra Azzurra, a toda poderosa Itália, por mais que não possua um futebol bonito, sempre chega perto. Os alemães, com toda a frieza e determinação, são dotados da capacidade de brilhar nos momentos decisivos. E o que falar dos nossos hermanos argentinos? A Argentina, de Messi e cia, dirigidos pelo sempre polêmico e craque Maradona, é promessa de muitas emoções e têm toda a pinta de Campeão. Isso sem falar da Espanha, a fúria, e a cítrica seleção holandesa. Enfim, esses são os gigantes do futebol nessa Copa. Contudo, os pequenos sempre vão lutar para surpreender.
E em nossa vida, quem são os Gigantes? Precisamos conhecê-los, e muito bem, se quisermos derrotá-los. Os filisteus eram os inimigos do povo de Israel. Golias, de quase três metros de altura, afrontava constantemente os soldados de Saul. Eles não tinham a noção do tamanho deles próprios. Por isso, temiam Golias. Por isso tememos os nossos Golias...Não temos a noção do que realmente somos. Nem mesmo sabemos quem somos de verdade.
Golias se achava grande demais e muito preparado. E ele era. Contudo, o povo não se via dessa maneira. Quando nos vemos pequenos demais e incapazes demais, ficamos vulneráveis. Lembro-me de uma colega de trabalho que, sempre que dizíamos que ela estava pálida, ou que aparentava estar doente, corria desesperadamente para o hospital. Logo, pensava que ia morrer, por mais que depois disséssemos que tudo não passava de uma brincadeira. Não devemos olhar para o gigante de cabeça baixa. Devemos erguer a cabeça, olhar para cima!
Golias se achava protegido. Tinha uma armadura quase intransponível. E nós? Como estamos cuidando da nossa armadura? Capacetes da salvação, couraças da justiça, cintos da verdade, escudos da fé, espadas do Espírito, pés preparados com o evangelho da paz. Estamos protegidos? Temos tudo isso? Precisamos de restauração? Lembrei de um desenho que eu via quando criança chamado "Os Cavaleiros do Zodíaco"(será que tenho que me preparar para as pedradas dos super-espirituais por causa disso também?). As armaduras dos cavaleiros eram restauradas, após as sangrentas batalhas, com o sangue dos Cavaleiros de Ouro. Nossa armadura também é restaurada com sangue. O Sangue de Jesus restaura nossas armaduras.
Golias queria uma luta individual. Propôs um duelo. Um combate homem a homem. O gigante pensa que nos vence facilmente. Não é bem assim, Golias! Davi lutará acompanhado. O Senhor dos Exércitos luta ao nosso lado. Davi não estava só. Nós jamais pelejaremos sozinhos. Não seremos presas fáceis. Golias pode ser grande, mas não é dois. Em Cristo Jesus, somos mais que vencedores.
E se o gigante conseguir nos derrubar? E se nós errarmos a pedra? Aí, meus filhos, são cenas para os próximos capítulos. Se vão ser de finais felizes, depende de cada um de nós.
E os Gigantes da Copa? Se não protegerem as testas vão ter uma surpresa.


Só pela graça,

Pr. João Victor

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Bem vindos...

Mais pessoas entrando no nosso espaço.
Boas vindas para meu querido irmão Marcos postando como Juciane...Não estranhem, é a esposa dele! Casal especial do coração. Vou cobrar meu querido Marcos!!!
E boas vindas para meu pupilo Atanael, futuro obreiro de valor de nossa Igreja!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Onde caiu o meu machado?

Perdas. Quem não já passou por isso? Todos os dias estamos vulneráveis a perdas (por mais que a famigerada Teologia da Prosperidade diga o contrário). As mensagens sobre vitórias e mais vitórias tem me revoltado. Talvez pelo fato de, em alguns casos, presenciar pessoas frustradas dentro das igrejas pelo fato da vitória prometida não se concretizar. Quantas promessas já foram feitas a mim? Perdi a conta. Perdi também muitas coisas. Sempre estou perdendo. Perdendo a paciência. Perdendo as forças. Se eu estivesse dentro de um videogame, diria que meu "life" está se esvaindo. Preciso achar a caixinha de enfermagem. Preciso mudar. Precisamos mudar.
Essa foi a intenção de um dos filhos de profetas que estavam com Eliseu. Tudo registrado no sexto capítulo do Segundo Livro dos Reis. O lugar estava estreito demais. Era necessário um lugar maior.
Sabe quando não cabemos dentro de nós mesmo? Pois é. Estamos crescendo e as estruturas estão ficando pequenas demais. As roupas já não cabem mais nos bebês. Os sapatos não entram mais nos pés infantis. Na verdade, todo crescimento exige mudança. É necessário romper o casulo. Deixar de ser girino. Sair do estágio larvar. Deixar pra trás o exo-esqueleto. Trocar de pele. Conseguiram entender? Quando nos sentirmos que não nos cabemos mais, quando nos incomodarmos com toda essa estreita prisão, é hora de mudar. Liberdade, liberdade...
Um dos rapazes sugeriu a Eliseu: "vamos cortar madeira". Todos concordaram, inclusive o profeta. Contudo, enquanto a alegria da mudança nutria o coração dos mancebos e do próprio profeta, surgiu um imprevisto. Aconteceu um acidente. Um dos cortadores de madeira perde seu instrumento de trabalho. O machado caiu no rio. E agora? O que fazer? Que atitude tomar quando aquilo que parecia simples, fácil, tranquilo, torna-se um problema?
A única coisa que podemos fazer é clamar. Gritar. Esbravejar, mesmo que não tenha nenhum ser humano para nos ouvir, temos a certeza de que o Criador dos seres humanos ouvirá. Não podemos é ficar só observando nossos machados caírem no rio. Afundando, afundando, afundando...E não fazermos nada. Não vamos inserir um olhar de paisagem em nosso rosto diante dos prováveis fracassos. Precisamos fazer algo. Nem que seja gritar.
O descuidado gritou! Até porque havia uma outra situação complicada para ser solucionada. O machado era emprestado. Não era dele. O dono era outro. Precisamos cuidar bem do que é dos outros. Daí me vem a pergunta. Será que eu me pertenço? Será que eu sou meu? A resposta vem automaticamente. Não! Você não se governa. Há um Deus que é teu dono. Somos propriedades Dele. Precisamos cuidar bem de nós mesmos então. Não podemos nos perder. E se Ele quiser nos procurar? Ele vai nos encontrar? Vai! Porém, tomara que não nos encontre perdidos. Havia uma saída. Lembrar onde caiu o machado. Como começou a tragédia? Saber qual a origem pode ajudar a nos mostrar onde queremos chegar. Haja vista o muitíssimo útil Google Earth, sempre nos mostrando como chegar(rs). Os erros passados explicam as dores de cabeça constantes. São raízes que tem que ser arrancadas. Feridas, ainda abertas, alvos de infecções corriqueiras, que tem que ser suturadas, fechadas, cicatrizadas. Buracos, crateras na alma que pedem para ser entulhadas. Abismos que precisam ser atravessados.
E qual a ponte? Um dia, uma cruz foi erigida. Nela, foi pregado aquele que faz flutuar machados. No mesmo Jordão, onde o machado caiu, Ele foi batizado. Naquela cruz, Ele bradou: Está consumado!
Onde caiu? Nós sabemos onde. Mas como fazê-lo flutuar? Aí, meus filhos, é só com Ele!

Só pela graça,

Pr. João Victor

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Boas Vindas

Sejam bem-vindos Bruno Silva e Mário Henrique...Continuem abrilhantando nosso espaço!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Um grande amigo embarcou...

MEU QUERIDO AMIGO EMERSON, OU MAIS CONHECIDO COMO EMERSOUL...O homem da voz mais black da Vale de Benção do Henrique Jorge embarcou num excelente comentário no artigo sobre Prisões perpétuas e penas de morte...Leiam lá...Vale a pena conferir!