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terça-feira, 29 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

ZAQUEU E O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO!




DE ZAQUEU PARA TODOS NÓS...

A multidão estava agitada. Um certo homem de Nazaré caminhava pelas vias apertadas de Jericó. Sim, Jericó. Suas muralhas caíram após trombetas e gritos de guerra. Hoje, os gritos são de euforia. O homem dos milagres passeia pela cidade. Ele é o novo popstar. É o nome mais comentado. No Google, com arquivos ainda em papiro, pergaminhos e pedras, é o mais procurado. A curiosidade era geral.
De repente, vem-me à mente uma idéia. Afinal de contas, sou um homem criativo. Consigo fazer com que as pessoas paguem mais impostos do que devem. Consigo lucrar com meu jeitinho brasileiro, mesmo tendo nascido no Oriente. Sou um publicano. E daí. Sou inteligente. Vou evitar esse aglomerado de "gentinha". Não vou me misturar com eles. Quer saber? Vou subir em uma árvore e assistir de camarote o desfile.
Será que ele é um mágico? Será que é um farsante? Quem será? Preciso vê-lo. Tenho que vê-lo. Como não inventaram ainda o helicóptero, a árvore é uma forma de enxergá-lo de cima. Enquanto todos se apertam, estarei por cima. Eu sou realmente um gênio. Na verdade, aquele povo ali embaixo me odeia. Se eu descer, eles acabam comigo. Não me sinto muito confortável, mas, como só quero olhar pra ele, aqui tá bom.
Ele está vindo! Por que meu coração está acelerado? Ele é só um homem. Puxa, nunca me senti desse jeito. Acho que esqueci de tomar o Captopril. Ah! Foi isso. Sabia que tava me esquecendo de algo. Ainda bem que tenho um comprimido aqui no bolso. Pronto! Debaixo da língua. A pressão vai descer. Hum...Acho que não tá resolvendo. Ele está mais perto!
Ele olhou pra mim! Que vergonha! Pensei que ninguém ia me notar. Quem, eu? Descer? O Senhor quer ir à minha casa? Mas...mas...Por que? Por que eu? Acho que sei. Esse homem não é um mágico. Um farsante, muito menos. Um artista, também não. Ele quer ir lá em casa porque me conhece. Sabe que eu preciso mudar. Sabe que eu sempre quis subir na vida. Contudo, chegou a hora de descer. Descer para uma transformação. Algo dentro de mim grita dizendo: "Hoje vai entrar a salvação na minha casa". Então não vou perder tempo! JAMAIS ESQUECEREI DESTE DIA! Faço uma promessa: Se roubei algo de alguém devolverei quatro vezes mais. Se fiz algo de errado, quero pagar pelo meu erro, encarar as consequencias. Esse galileu realmente mudou minha vida.
Espero que, lá pras bandas do século XXI, alguém tenha a idéia de escrever uma música sobre a minha história. Mas que seja enfatizado o modo como eu desci. Tomara que esqueçam da forma como eu subi. E que cantem assim: Como Zaqueu, quero descer...

OBS: Século XXI
Ao publicano Zaqueu,

Perdão, Zaqueu. Não saiu como você planejou. Hoje as pessoas preferem subir. Nos seus aviões ultramodernos, nos seus cargos eclesiásticos, nos seus próprios interesses. Soube que você restituiu aquilo que você roubou. Essa prática não vingou aqui no nosso século. Eles roubam, mas não devolvem. Incrível né? O pior é que ainda falam, querido Zaqueu, cantam pedindo pra Jesus, sim, aquele mesmo que jantou com você, entrar na casa deles. Qual será o Jesus que eles tem recebido? Acho que é diferente daquele que fez você descer. Eles querem subir, mas não querem descer. Preferem a vista panorâmica das árvores. Triste, não é?
Pra falar a verdade, amigo, Jesus é o mesmo. Acho que os Zaqueus é que são diferentes!
Abraços saudosos. Vejo você na glória!

Só pela graça,

Pr. João Victor

domingo, 20 de março de 2011

PRISÕES PERPÉTUAS OU PENAS DE MORTE? O QUE É MELHOR?



Escrita em maio de 2010

Ontem, em nosso culto de orientação cristã, enquanto falávamos sobre santidade e os processos de santificação pelo qual o nascido de novo passa em sua caminhada, surgiu uma discussão em minha mente. Alguns de meus pensamentos, tenho o costume de guardar, pelo fato de entender que nem todo mundo está preparado para ouvir o que temos a dizer. Entretanto, esse meu questionamento vazou de meus lábios em pleno sermão doutrinário. Até que ponto alguém que cometeu as maiores atrocidades que um ser humano jamais cometeria, como em casos de homicídios triplamente qualificados, sequestros, estupros e outros crimes onde são constatados regimes de crueldade extrema, pode receber direito à liberdade por bom comportamento, fundamentado na hípótese de que esses criminosos tem um "encontro com Deus" e se tornam "evangélicos"? Se Deus perdoa, será que agimos errado quando desejamos que esses espécimes permaneçam enclausurados para nossa maior segurança?
Refletindo sobre isso, analisemos a seguinte questão. Alguém que tem a coragem, digo a covardia, de pegar uma criança de 5 anos de idade, raptá-la, violentar a inocente e indefesa garotinha, sodomizá-la e depois estrangular e retirar-lhe a vida, impiedosamente, tem condições de ser regenerado e viver como qualquer cidadão?
Ah! Mas você pode afirmar: Deus apaga o passado, pastor! Sim, ele apaga! No que tange às infinitas misericórdias do Senhor, o céu pode ainda ser morada de um assassino contumaz, desde que este se arrependa de seus pecados e se converta, não ao cristianismo religioso, mas ao propósito de vida cristão. Agora me respondam: por que, pelo simples fato de alguém com essas características se afirmar cristão, precisamos orar para que saia da cadeia e viva em liberdade? Eu, sinceramente, desejo o contrário. Desejo que pessoas desse naipe mofem na cadeia, crentes ou não. E a prisão perpétua que os pais das inúmeras vítimas vão ter que enfrentar dia e noite, sem conseguir dormir, sem conseguir comer, sem ter forças para viver?
Estou cansado de ouvir testemunho de ex-traficantes, ex-assassinos, ex-bruxos, ex-estupradores, posando de santos e se auto-intitulando pastores, missionários e conferencistas. Coloco-me no lugar da mãe que vê sua filha morta ao ser jogada de um edifício. Coloco-me no lugar de um pai, que vê seu filho ser arrastado pelo asfalto (que Deus nos proteja) enquanto o carro tomado de assalto é acelerado pelas ruas, não importando o que nem quem está gritando do lado de fora. Grito! Meu grito é de revolta. Enquanto as famílias lamentam perpetuamente a perda do ente querido, aqueles que causaram todo o sofrimento viajam de avião pelo mundo inteiro, contando suas obras. É triste. Por que não prisão perpétua para eles? Ou não seria melhor a pena de morte para os que não tem pena diante da morte?
Que eles precisam de Deus, precisam! E muito! E Deus os ama! É a graça! Favor imerecido! Entretanto, se querem mudar, mudem por trás das grades. Mostrem o evangelho para os outros presos. Preguem para os familiares que os vão visitar. Paguem pelos crimes que cometeram. Colham aquilo que plantaram. No céu, o preço já foi pago pelo sangue de Jesus. Aqui na terra, ainda há sangue clamando por justiça. Que a justiça possa ouvir esse clamor.

Só pela graça,

Pr. João Victor

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quarta-feira, 16 de março de 2011

O Beijo


O ato de tocar os lábios em alguém ou em alguma coisa chamamos beijo. Entretanto, não podemos de maneira nenhuma enxergar o beijo apenas friamente. Há uma série de sensações, sentimentos envoltos nessa ação tão interessante. Pode ser desde um beijo de cumprimento ou saudação até uma extrema paixão. Pode ser uma forma de gratidão ou conquista, de piedade ou prazer. É o atleta que beija a medalha ou o mocinho que após travar terríveis batalhas com o vilão, recebe o beijo da amada no final do filme.
É um exercício maravilhoso. Chega a queimar 12 calorias por minuto, movimenta, só na face, 29 músculos e pode dobrar o batimento do cardíaco, mexendo com os cinco sentidos: paladar, audição, visão, tato e olfato.
Por que falar sobre isso?

Sei lá...Acho que deu vontade de beijar...rs

Só pela graça,

João Victor

segunda-feira, 14 de março de 2011

MAIS DE 3 MIL ACESSOS

OBRIGADO A TODOS OS SEGUIDORES DO NOSSO ESPAÇO...JÁ SÃO MAIS DE 3 MIL ACESSOS!

QUE DEUS CONTINUE NOS ABENÇOANDO!

domingo, 13 de março de 2011

Tragédia no Japão! Onde Deus está?


Sabemos que as Escrituras falam sobre as tragédias naturais que ocorrerão nos últimos dias. Sinais na terra, no mar e no céu foram previstos desde as palavras de Jesus sobre o Princípio das dores até os textos de João após a visão na Ilha de Patmos. Entretanto, quero analisar os fatos atuais sobre uma outra ótica. Onde Deus está? Será que ele não tem visto o sofrimento dos japoneses nesse terrível terremoto seguido de tsunami? Onde Ele está?
Quando acontecimentos trágicos surgem, logo ouvimos, lemos e vemos especialistas, cientistas e teólogos a comentar sobre as causas. São respostas diversas, sismológicas ou escatológicas, sociológicas ou religiosas, geográficas ou geológicas. Por que o Japão está passando pela maior crise desde a Segunda Guerra Mundial? É culpa de Deus? Castigo divino?
Fico revoltado com esse fanatismo religioso que, diante de uma catástrofe como essa, insiste em apontar os "defeitos pecaminosos" do povo japonês, por mais pleonástica que seja essa expressão, para explicar a onda gigante. O Xantoísmo, o Budismo e as várias outras nuances da crença oriental são severamente atacadas por tolos, "donos da verdade e das chaves do céu", afirmando que Deus está castigando os que adoram "outros deuses". Os movimentos das placas tectônicas são, para esses "amigos de Jó", o chicote de Deus a açoitar o Pecado do homem. Não suporto isso.
Que o momento da volta de Cristo está próximo, eu creio. Contudo, todas as gerações passaram por suas "grandes tribulações". Claro, os sinais indicam que sim, Ele está voltando. Todavia, é momento de orar. Orar pelo Japão. Orar pelas famílias que perderam tudo. Orar para que esse povo forte, que já se ergueu após Hiroshima e Nagazaki, possa renascer das cinzas e da lama que arrastou milhares de vidas. Que se cale a Escatologia! Que o amor e a compaixão possam gritar! Deus, com certeza, estará nesses gritos.

Só pela graça,

Pr. João Victor

segunda-feira, 7 de março de 2011

Acabou em cinzas...



Está chegando ao fim! Tanta folia, tanta alegria, tanto entusiasmo. Acho até que entusiasmo não é bem a palavra correta, já que, no sentido etimológico, entusiasmo significa ter Deus dentro de si. E não é esse o retrato que temos durante esses dias.
No maior hospital de Fortaleza, no qual estive hoje pela manhã com o avô de minha esposa, não presenciamos tanta festa. Vimos o fim da festa para muitos. A maioria dos afetados e consequentemente hospitalizados tinha algum histórico bastante recente de envolvimento com drogas lícitas ou ilícitas para ajudar na alegria do carnaval. Os acompanhantes estavam chateados. Afinal de contas, perderam o melhor da brincadeira momina por causa do amigo que "não soube brincar".
Na verdade, eles não sabem brincar. Na festa onde tudo se pode se esquecem dos limites. São seres sem super-ego (numa concepção freudiana), vorazes para se esbaldarem sem culpa, sem pudor, sem regras. Afinal de contas, é carnaval!
Todavia, tudo isso chega ao fim. E após o calor e o suor das massas sujas de massas, entorpecidas e enlouquecidas, o fogo torna-se cinzas. Terminou. Game Over. Fim de brincadeira. Fim de jogo.
Para os que sobrevivem, o alento de voltar a usar as máscaras cotidianas e não as carnavalescas. As últimas, reservam para o ano que vem.
Nós, seres estranhos que não gostam dessas coisas, ficamos com o fato de que o Senhor Deus nos promete uma coroa em vez de cinzas. E essa coroa é eterna! Logo, prefiro a coroa. O Rei Momo, infelizmente, não terá essa na sua cabeça.

Só pela graça,

João Victor

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fotos Históricas...Para guardar pra sempre


Minha consagração pastoral...Fiquei mais honrado do que na minha colação de grau!

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