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segunda-feira, 22 de abril de 2013

NÃO TENHO PRATA, NÃO TENHO OURO!!! Por Pr. João Victor É maravilhoso quando percebemos que um texto que talvez hoje fosse apenas um testemunho contado num culto de domingo tem muitas lições para nos trazer. Um quadro, que parece tão comum. Dois homens de Deus, um mendigo deficiente físico, um templo. Clima perfeito para um milagre. Entretanto, alguns outros fatos saltam aos nossos olhos. 1. Pedro e João iam ao templo orar. É importante ter essa visão. Templo é lugar de oração, de falar com Deus. Enquanto os dois discípulos procuravam buscar ao Senhor, aquele homem estava sendo levado para a porta do Templo com outro propósito. Sua busca era por esmolas. Sua procura era apenas por migalhas. Ele não podia andar. Tinha incapacidades, era dependente. Todos os dias alguém o levava ao templo. - Será que temos vindo aos templos para realmente buscar ao Senhor ou apenas para catar migalhas ou esmolas? Deus tem coisas melhores para oferecer àqueles que entram no templo. 2. Apesar de entendermos a importância do templo, é interessante perceber que esse milagre aconteceu FORA do templo. Fora do templo também existem milagres. Aquele homem era aleijado de nascença. Imaginem o quanto era desvalorizado na sociedade da época. Enquanto a igreja cresce, inchando dentro de si mesma, o que temos feito pelos que ficam lá fora? Será que não temos apenas mostrado as portas do templo? Que influência temos fora do templo? A influência de reunir milhares de pessoas em praças contra o casamento gay e reunir dezenas apenas para distribuir alimentos aos mais necessitados? Lutamos contra o pecado, contra a prostituição, mas será que lutamos também contra a fome e seca do sertão? O milagre da multiplicação dos pães vai bem mais além do que um passe de mágica de Jesus. É o milagre do compartilhar. Temos feito isso? Pedro e João não precisaram colocar o paralítico para dentro do templo e promover um espetáculo. O espetáculo foi fora do templo. QUE TIPO DE ESPETÁCULO QUEREMOS PROMOVER FORA DOS TEMPLOS? 3. Pedro e João veem o deficiente físico e dizem: “Olhe para nós. Preste atenção naquilo que vamos te dizer. Esqueça, por um instante, as pessoas que passam ao redor. Deixe seu passado para trás. Concentre-se no presente, no agora.” Perdemos muito na vida porque nos falta foco. Quanto tempo aquele paralítico ficou de cabeça baixa, olhando pro chão. Todos os dias, o mesmo chão. Seco ou molhado, mas o mesmo chão. Sem perspectivas, sem projetos mais ousados. Apenas o mesmo chão. Deus não nos quer olhando sempre o mesmo chão. Deus quer que você erga sua cabeça. Olhe pra cima. Levante a cabeça. Qual sua meta na vida? Ficar eternamente na esperança de alguém lhe dar uma esmola, uma alegria passageira? Ou encontrar verdadeiramente a oportunidade de escrever uma nova história? PRECISAMOS COMEÇAR UMA NOVA HISTÓRIA. 4. Olhe pra nós. A intenção não era de ter Pedro e João como exemplos. Pelo que é dito após essa frase, Pedro e João não estavam se exaltando pelo que eram. Não há ostentação de poder. Não há frases de efeito. Há uma confissão da pequenez humana. O paralítico pensava que eles teriam algo deles, mas não tinham. Essa é a beleza da vida. Nada temos, tudo é Dele. Não há prata, não há ouro. Não há dinheiro que se compare à glória de Deus em nossa vida. Não há lugar melhor pra se estar do que na presença de Deus. Prata e ouro amenizaria a tristeza do homem, mas não preenche o vazio da ausência de Deus. NÃO SOMOS NADA SEM ELE. 5. O que eu tenho, isto lhe dou. Eles tinham Jesus. Em nome de Jesus, o Nazareno, da terra da qual os fariseus diziam que nada de bom poderia vir, ande! Em nome de Jesus, saia dessa estagnação espiritual. Saia dessa paralisia que é a sua vida! Em nome de Jesus, abandone essa cadeira de rodas psicológica na qual você está entrevada. Receba esta palavra. Seguraram-no pela mão direita. É preciso mesmo ajudar. Você pode dizer hoje que precisa de ajuda. Estamos aqui. Imediatamente os pés ficaram firmes. Lembra das indefinições da sua vida? Seus pés ficarão firmes. Firmeza de decisões. O ex-paralítico dá um salto. E que salto. O primeiro de toda a sua vida. Um salto que ele já havia visto tantas pessoas fazerem. Um salto da vitória, do gol marcado, da aprovação no vestibular, da promoção no emprego. Agora poderia saltar com seus próprios pés os obstáculos da vida. Era a vez dele. Era o seu momento de saltar, de andar. A dependência acabou. Ele era livre. Livre da imobilidade, da incapacidade, da invalidez. Ele entra no templo com suas próprias pernas. Andando, saltando, louvando a Deus. Os outros viram e o reconheceram. O homem que se assentava à porta do templo chamada Formosa não se assenta mais. Agora ele anda através da porta do templo chamada Formosa. ESSA É A MUDANÇA!!! ANTES DEPENDENTE. HOJE LIVRE! Só pela graça